27 de novembro de 2008

Síncraco


ele não é coisa branca não, nem preta.
o rapaz é de um tom de azul que ainda não tem nome. é mistura de céu cinza da chuva, da tristeza e calmaria; com o azul dos dias ensolarados de encantamento.
as nuanças se interligam e fazem a matiz homogênea, perdida no caos mundano.
o branco da tranqüilidade, o preto em sua fundura e intensidade e o azul suavizando e harmonizando esse Composto.

o rapaz é como ar de madrugada de lua cheia. fino e sufocante. como manhã no pós-geada.
adentra ao corpo sem permissão pedir, lhe toma os órgãos e se esparrama como ar. ah, mas isso já não se pode controlar!
 
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