É quando me esfacelo e dilacero, quando encontro-me aos pedaços, que eu avisto o meu verdadeiro eu.
Desconstruo-me em uma miraculosa gama de cacos indecifráveis, e sei realmente o que sou.
Afugento todos os excessos, faço necrosar o que não sou. A dor da auto-mutilação é a recompensa por realmente entregar-se a si.
O que sobra?
A semente de mim.
O que dissipa?
A frouxa e desprezível derme tolhedora.
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ainda tento escrever coisas mais brandas e conduzir os meus pensamentos de forma mais bela. mas a vida é dura e nos impulsiona à profunda reflexão, que pouco-a-pouco, mostra os seus sintomas bruscos e irreversíveis
ainda tento escrever coisas mais brandas e conduzir os meus pensamentos de forma mais bela. mas a vida é dura e nos impulsiona à profunda reflexão, que pouco-a-pouco, mostra os seus sintomas bruscos e irreversíveis