15 de novembro de 2008

As Águas da Vida

a vida é água que corre
é fluído que não se pode mudar
é riacho aberto no mundão
que não importa em se perder não

não se pode derramar
nem chorar ou sentir
entender é crendice
deixar correr é fluir

ô menina quanta bobagem
não se aflija, meu deus não
não se prenda ou segure
que o rio não pára não

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após chorar as lágrimas que deviam escorrer
depois de afagar meu desespero na terra que é homem
vi a água no fluir do bule
vi que não se pode controlar
uma hora, a água pára de escoar.
 
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